O orgulho já não me cabe á tempos.
Prefiro a dor do desprezo
Mas a paz da tentativa.
Sabes que a razão
cobre a tua vontade de estar presente.
E o que sentes
torna-se superficial para o que julgas certo.
Encontro-me de mãos atadas diante de ti.
Sinto-me como a cera derretida de uma vela
Mudando de forma ao sabor do teu silêncio
O que me resta
É entregar-me aos prazeres paralelos da vida mundana.
Onde na noite quem é sóbrio sobra.
Prefiro o estado retardante da consciência
A me deparar com essa realidade sombria.
Polliana Veras
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A poesia muitas vezez reflete o momento ou o que vem dentro de nos. Quase sempre os antigos poetas eram melancolicos e faziam da melanconlia seu caminho. Já não cabe aos jovens poetas tais sentimentos, pois hoje, ao contrario de antes, a vida lhes mostram um caminho de liberdade: alegria ou tristeza? melancolia ou entusiasmo? eis a questão. Elied
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