Não me acanho quando deparo-me a julgamentos moralistas baixos.
Orgulho-me de expor as minhas vontades e ideologias utópicas
Quero mais que se afoguem em seus preconceitos
ditados por um meio social mesquinho.
Sou deste lado de cá.
Pulei o muro.
Sou do contra.
Do lado da vida.
De quem enxerga pela essência.
Olho de dentro pra fora.
O externo é somente sua capa.
Pele de camaleão.
Sou do bloco da permissão
Dos medrosos da passagem do tempo
Dos que preferem acordar depois do sol se pôr
e dormir quando ele voltar.
Dos adeptos ao amor livre
que amam por qualquer circunstância
mesmo que esse amor dure apenas dois ou três segundos.
Sou fiel ao julgamento do meu eu.
Curada das influências supérfluas.
Dona da minha história.
Contemporrânea do futuro.
Rainha da cumplicidade noturna.
Amiga da boemia.
Respeito a mim, a quem me ronda e a quem merece.
Por fidelidade a mim, apenas peço
que deixe-me aqui no meu mundo paralelo irreal.
Causar mal a quem julga nunca será ato meu.
Apenas preciso de espaço
para exercer a tão fácil missão de ser sem filtros.
Porém permita-me mostrar
a liberdade incondicional do lado de cá.
Prefere ser continuação do que já existe
ou fruto real da sua unidade genética?
Escolha.
Mas seja fiel ao que te faz feliz.
Polliana Veras
Com certeza Fruto real de minha unidade genética...
ResponderExcluirmt bom