
Vento que passa ditando ser pluma leve
entorta a flor de quem não a segura
envolve as pétalas que restaram do ramo.
Faz e floresce.
Espuma a sutileza da semente.
Que germina.
E enlouquece perpetuamente sobre seus novos ramos espinhosos.
Porém cheios de leveza
suporte de tempestade
estandarte de vendaval.
Supera, ultrapassa, segue.
Despetala
perde ramo, perde flor.
Fica espinho, fica terra.
Fica o centro.
O que é de dentro.
Que não se resgata, intacto de fenômenos naturais.
Pura essência filosófica.
Pura teoria marxista.
Pura verdade.
Seja a minha
ou sua.
Polliana Veras
não sei se por ser lis... não sei se por ser flor... não sei se por ser filosofia, ou teoria marxista...
ResponderExcluirsó sei que me vi e me achei um pouco aí....
Da alegria envolvente, do colorido embriagador, do jeito "certinho" de ser loucura...
É disso que sinto(imos) mais saudade!!!
Beijo!